A Umbanda Enfrentando Preconceitos Sociais e Religiosos por Amor

Por: Ryath (Inspirado por Senhor da Luz Prateada)

A Umbanda é uma religião que nasceu já sofrendo preconceitos, foi o que aconteceu com o Zélio Fernandino de Morais, que foi expulso de uma reunião espirita por ter incorporado um espirito indígena, um caboclo.
Esse mesmo caboclo anunciou o nascimento da religião de Umbanda, já no início dia seguinte após o ocorrido. 
Se repararmos bem o a Umbanda, em seus arquétipos, que tem todo um significado divino, espiritual, também adota nomes de raças e povos que sofrem preconceito em nosso planeta, como os Baianos da Umbanda, os Pretos Velhos, os Caboclos e os Guardiões.
Parece que está acabando, mas antigamente o baianos sofriam muito preconceito em outros estados, assim como os afrodescendentes, os índios, vistos como burros e ignorantes, não somente pelo Espiritismo, mas por diversas religiões.
Os Exus ou guardiões que vão a ambientes hostis, com energias horríveis para a espiritualidade deles, e eles que fazem esse trabalho para nos ajudar e a espíritos, acontece justamente o preconceito, além de serem vistos como menos evoluídos que os Caboclos e Pretos Velhos, o que está errado. 
O Arquétipo do Preto Velho, é o símbolo da sabedoria.
O velho é o símbolo da sabedoria, e o afrodescendente é a raça com mais longevidade.

 


Os Pretos Velhos não sofreram a escravidão necessariamente, e nem foram afrodescendentes, e nem morreram velhos, mas são sábios e são responsáveis pela difícil tarefa de curar o emocional das pessoas.
Mas é muita conhecidencia que os espíritos que se apresentam na Umbanda escolheram nomes que nossa sociedade tem preconceitos.
Assim como os Caboclos são vistos como ignorantes e burros, eles são regidos pela divindade do conhecimento, que é Oxóssi.
Os Caboclos têm um conhecimento incrível da alma humana, e sua principal tarefa é curar o mental.
Apesar de nem todos os Caboclos terem tido vidas como índios, eles são seres que representam o conhecimento, e também e atuam na linha de Oxóssi.
O arquétipo dos Caboclos é o do homem que tem contato com a natureza, ao mesmo tempo que o reino de Oxóssi é o das matas.
Os Índios estão acabando em nosso Planeta.
A Umbanda também adotou a crença nas divindades Africanas, as que chamamos de Orixás.
A Umbanda poderia ter adotados divindades gregas, romanas, nórdicas, celtas, chinesas, japonesas e etc., mas adotaram as africanas.
Todas essas divindades são as mesmas, mas cultuadas em diferentes culturas com linguagem, imagem, mitologia, parábolas e nomes diferentes.
Então as entidades da Umbanda, da forma que elas escolheram se manifestar, é inegável que o fazem com símbolos ou Arquétipos de povos e raças que sofreram muito preconceito, e esses espíritos são geniais, tem uma inteligência avançadíssima, além de enorme espiritualidade, então podem muito bem terem escolhidos, não só a forma de apresentar que representa sua força, mas para defender, criar boas referencias, pois os Pretos Velhos, os Caboclos, os Exus e os Baianos fazem grande caridade e ajudam todos, então criam boas referencias para os que sofrem preconceitos.
A Umbanda se doou ao máximo a esses povos e religiões que sofrem preconceitos, não só falando bem delas, mas as adotando.
Isso é um amor muito grande a humanidade, e ajudando a quem sofre o preconceito, que já é muito minimizado nos dias de hoje, mas ainda existem, mesmo que nós não percebemos.
É Claro que a Umbanda tem fundamentos africanos, mas também indígenas, cristãos, budistas e hinduístas.
As escolas espirituais do Ocidente geralmente adotam coisas cristãs e da raça amarela, as vezes egípcia, que é um povo da raça negra, mas que na arte cristã são todos pintados como brancos.
O Egito é um lugar muito quente, e pessoas de pele branca não sobreviveriam nesse ambiente.
Então Jesus Cristo, os Apóstolos, Nossa Senhora, São José e eram afrodescentes.  
Então podemos ver o grande preconceito que as entidades que se manifestam na Umbanda enfrentam, mas esse é um lindo ato de amor.
Todos têm preconceito contra a Umbanda, mas ela aceita todas as religiões do bem, não se vendo melhor do que nenhuma delas, mas sim igual, pois a melhor religião, como ensina Dalai Lama, é que nos faz melhor.
Fiquem com Luz
Seres de Luz
Do seu amigo Senhor da Luz Prateada

 

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